Direitos Humanos

Intervenções Proferidas pelos Alunos na Assembleia da República

Mensagem do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel – Coimbra

Direito à Saúde no Continente Asiático

Excelentíssimas Senhoras Presidentes  da Assembleia da República

Excelentíssimas. Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Minhas Senhoras e meus Senhores.

Muito Bom Dia.

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, comemorado a 7 de Abril, Vou falar-vos sobre o Direito à saúde no Continente Asiático.

O Dia Mundial da Saúde é uma oportunidade única de alertar a sociedade civil para temas-chave na área da saúde que afetam a humanidade e desenvolver atividades com vista à promoção e bem estar das populações, assim como promover hábitos de vida saudáveis.

Segundo a organização Mundial de saúde, Saúde é o estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades. Assim, o conceito de saúde está diretamente ligado ao de qualidade de vida que pressupõe a satisfação de necessidades básicas como alimentação, habitação, condições de higiene e o bem estar connosco e com o ambiente.

A Ásia é o continente de maior extensão existente, abrigando mais de 50% da população mundial, que se aglomera principalmente no sudeste asiático, fazendo com que países como a China e o Japão cheguem a índices demográficos de cerca de 800 habitantes por quilómetro quadrado, enquanto as regiões mais frias do continente chegam a ser despovoadas. A maioria dos países asiáticos com alto índice demográfico tem investido em programas de controlo de natalidade.

O processo de urbanização do sudeste Asiático, está a ser feito de uma forma desorganizada e acelerada. Os grandes centros urbanos estão a receber uma grande parcela da população que começa a acarretar muitos e sérios problemas sociais, como desemprego, doenças, aumento do volume de lixo, iluminação, esgotos, água tratada e serviços de saúde adequados, ou seja, falta de Saneamento Básico, de infra-estrutura.

Um destes indicadores dos problemas sociais está na saúde, pois em algumas cidades a percentagem de mortalidade infantil chega a atingir 72,5%. A taxa de mortalidade infantil atinge este valor, devido, essencialmente a: Deficientes condições sanitárias (falta de higiene; falta de saneamento básico); Deficientes condições médicas (número reduzido de médicos por habitante, ausência de vacinação, falta de acompanhamento médico durante os partos); Deficientes condições alimentares (subnutrição e malnutrição).

No caso da água, fator primordial de um saneamento básico, muitas vezes não existe fonte fornecedora capaz de sustentar o consumo na área programada, havendo a necessidade então de ir buscar esse recurso em uma localidade mais distante. Reafirmo que o fator básico para o saneamento de uma cidade, é a água, pois sem ela não existe vida e vida é saúde. Não podemos falar em qualidade de vida, em saúde e bem estar social, se a área em que vivemos não for beneficiada por um correto e eficiente saneamento básico, com uma eficaz canalização de seus esgotos, com estações de tratamento adequadas. Demasiadas vezes, as fontes receptoras que são: rios, lagos, lagoas ou o mar, são o destino final de todos os dejetos produzidos pelo homem que ainda não aprendeu a viver em harmonia com a natureza e o meio ambiente.

Para terminar deixo uma frase proferida por Kofi Annan em 2003, relativa ao ano internacional da água: “Nenhuma medida faria mais para reduzir as doenças e salvar vidas nos países em desenvolvimento, do que fornecer água potável e condições sanitárias a todos”.

Carlota Aleixo

  

Mensagem do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro – Coimbra

 

Ex: mos Senhoras, Senhores:

 

Sou a Beatriz Amaro, represento os alunos que integram o Projeto Eco Cidadania, do Agrupamento Eugénio de Castro de Coimbra. Estou aqui hoje com um grupo de crianças, para comemorar o Dia Mundial da Saúde.

Acreditamos que a Liberdade, a Justiça e a Paz do mundo se constroem porque todos queremos e devemos defender a dignidade da Família Humana e os seus direitos como iguais e inalienáveis.

Acreditamos que os povos das Nações Unidas proclamam a sua Fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla; recordando hoje os DIREITOS DA CRIANÇA.

Nós as crianças e os jovens queremos relembrar hoje a todos os adultos aqui presentes, particularmente àqueles que exercem o poder de governar os povos, as nações que não foi por acaso que durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959,[1] representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança.

Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, porém, voltada para as crianças.

Relembramos hoje o Dia Mundial da Saúde, apelamos aos direitos da Criança, para que estejam sempre no pensamento dos adultos que decidem as políticas da saúde, as da saúde da criança, onde quer que ela exista, em todas as nações e povos do mundo.

Como somos um grupo de mini eco cidadãos que temos também preocupações como os adultos e com as quais convivemos todos os dias, decidimos relembrá-las. A forma como as vivemos, fazem a diferença, levam-nos a lutar pela inclusão de todos, por uma vida com dignidade e em igualdade, ou seja pela Saúde como um valor, um direito inesgotável, um compromisso e uma fonte de inspiração para continuarmos a acreditar num mundo melhor.

Pelo direito à Saúde!

Por um Mundo mais justo!

Por um MUNDO melhor!

 

Mensagem da Comunidade Juvenil São Francisco de Assis- Coimbra

 

Excelentíssimas Senhoras Presidentes  da Assembleia da República

Excelentíssimas. Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Minhas Senhoras e meus Senhores.

Muito Bom Dia.

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, vou falar-vos sobre o direito à saúde no Continente Africano.

O Continente Africano alberga 14% da população mundial, comporta 25% das doenças mundiais e possui cerca de 1,3% do total mundial de trabalhadores da saúde.

Segundo estudos efetuados, são preciso 2.5 trabalhadores por cada 10 mil habitantes para que seja possível cumprir as Metas de Desenvolvimento do Milénio.

Para que se possam atingir resultados significativos em África, são ainda necessários cerca de 1 milhão de trabalhadores de saúde.

Sabemos que a Organização Mundial da Saúde continua a trabalhar em estreita ligação com os governos, organizações profissionais, sociedades civis, organizações não-governamentais e outros parceiros para o desenvolvimento.

Gostaria ainda, de deixar para o mundo, uma simples mensagem:

– As crianças e as pessoas idosas são um património mundial;

– As crianças e as pessoas idosas são preciosas para a sociedade e devem sentir-se valorizadas;

– As sociedades que se preocupam com a saúde das crianças, dos idosos e de uma forma geral com a saúde de todos os cidadãos, estão melhor preparadas para fazerem face aos desafios da evolução mundial.

Para terminar queria deixar aqui um desejo: que todos os seres humanos do mundo tenham direito a todos os cuidados médicos que precisam, para que sintam que estão a ser tratados com a dignidade humana a que têm direito.

Muito obrigado pela vossa atenção.

 

Mensagem do Agrupamento Escolas de Benfica – Lisboa

 

Excelentíssimas Senhoras Presidentes da Assembleia da República.

Senhoras Deputadas e senhores Deputados.

Minhas senhoras e meus senhores.

Muito Bom Dia.

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, vou falar-vos sobre o direito à saúde na Austrália, no continente da Oceânia.

O Medicare é o serviço universal de saúde, a peça principal do sistema australiano. Está disponível para todos os cidadãos, assim como para os residentes permanentes. É parcialmente financiado pelo Medicare Law, um imposto de 1,5% para as pessoas com rendimentos médios e de 2,5% para os que tenham rendimentos altos e não possuam seguros de saúde particulares. Tal serviço contempla o acesso a consultas médicas gratuitas em todos os hospitais públicos e cobre a maior parte dos honorários médicos por serviços de ambulatório.

Até aos 16 anos, os jovens têm direito a consultas gratuitas. E podem ir ao dentista, também gratuitamente, uma vez por ano, para limpeza e revisão dos dentes.

Uma curiosidade. Sabiam que o ritual de soprar as velas e cantar os parabéns a você nos aniversários é diferente na Australia?

Pois é. A Associação Nacional de Saúde difundiu recomendações em que se afirma:

«As crianças gostam de soprar as velas, enquanto os amigos  cantam o  “parabéns a você”. No entanto,  para evitar a propagação de doenças, a criança deve ter um bolo separado com uma vela e outros bolinhos individuais para os amigos».

Por outro lado, a Associação  recomenda às equipas das creches e escolas que, diariamente, limpem as maçanetas ou os  brinquedos com desinfetante, de maneira a destruir os micróbios.

Contudo, os médicos australianos acham que as diretrizes são um tudo ou nada exageradas, pois a exposição a bactérias é essencial para o desenvolvimento de um sistema imunológico saudável. Considera-se, então, que se nos puserem a viver dentro duma bola de plástico, mais tarde teremos infecções que não se conseguem curar.

Muito obrigado pela vossa atenção!

  

Mensagem do Agrupamento Escolas de Benfica – Lisboa

 

Excelentíssimas senhoras presidentes da Assembleia da República.

Senhoras Deputadas e senhores Deputados.

Minhas senhoras e meus senhores.

Muito Bom dia.

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, vou falar-vos sobre o direito à saúde no meu país, o Brasil, no continente Americano.

O sistema de saúde pública do Brasil, o chamado Sistema Único de Saúde, é gerido aos diversos níveis governamentais, sendo o maior sistema deste tipo no mundo. Os sistemas de saúde privada têm um papel complementar.

Os serviços de saúde públicos são universais e a eles podem ter acesso, de forma gratuita, todos os cidadãos.

A construção e a manutenção dos centros de saúde e dos hospitais, são financiados pelos impostos, e o país gasta com eles cerca de 9% do seu PIB.

Contudo, diz-nos a Gazeta do Povo, há um desiquilíbrio muito grande entre o que o Estado gasta e o que as famílias brasileiras dispendem com a Saúde. Segundo dados referentes ao ano de 2009,  o brasileiro gasta cerca de 30 por cento mais que o governo, para ter acesso a bens e serviços de saúde. E em todo o território nacional, mais de metade das despesas de saúde ainda são da responsabilidade das famílias.

A mortalidade infantil tem vindo progressivamente a cair. Mas, apesar dos esforços feitos, a hipótese de uma criança pobre vir a morrer ainda é o dobro da de uma criança rica.

Muito tem sido feito nos últimos anos e as estatísticas provam-no. No entanto, ainda muito está por fazer em prol do direito à saúde e duma assistência hospitalar condigna quer para as crianças, quer para o resto da população, que não tem dinheiro para ir às consultas ou para ser tratada num hospital privado.

Na escola brasileira aprendemos a ter bons hábitos alimentares. E aprendemos, também, a dar importância ao saneamento básico, aspecto importante para a saúde pública, pois essa é a única forma de os poços de água e os lençóis freáticos não serem contaminados, evitando assim a propagação de doenças.

Muito obrigado pela vossa atenção.

Relatório do Agrupamento de Escolas de Benfica – Lisboa

 

Comemoração do Dia Mundial de Saúde na Assembleia da República

Somos alunos da turma 6ª do 5º ano de escolaridade da Escola Pedro de Santarém do Agrupamento de Escolas de Benfica em Lisboa e este pequeno texto regista a Comemoração do Dia Mundial de Saúde na Assembleia da República, onde estivemos presentes.

Participamos nesta atividade a convite do senhor Dr. Luís Andrade. A nossa escola estava a representar dois continentes: a América e a Oceânia.

Estiveram presentes outras Escolas do país, em que alunos também representavam outros continentes. Falamos para as senhoras deputadas, que estavam na sala, para a Madre Teresa, mais à frente vamos falar um bocadinho dela, para os pais dos alunos que também lá foram, para os nossos colegas e, claro está, para os professores que nos acompanharam.

Como sabem, ir falar na Assembleia da República é uma coisa muito importante, ainda por cima porque somos crianças. Mas os textos eram muito bonitos. Ficamos a saber muitas coisas sobre a saúde e das dificuldades que muitas pessoas, por esse Mundo fora têm para poderem ser tratadas. Coitadas, devem sofrer muito… Já viram o que é ter uma dor de dentes e não se poderem tratar?!

Estava uma menina do Togo, que tinha um texto muito bonito. Ela falava do respeito e cuidado que devemos ter para com as crianças e com as pessoas idosas, “pois eles são a história da Humanidade”. Bonito, não é? Sentimo-nos muito importantes. Os nossos colegas falaram do Brasil e da Austrália. Aprendemos coisas muito interessantes, como o caso da Austrália em que os cuidados médicos até aos dezasseis anos são gratuitos, e achamos muito curiosa aquela ideia das crianças terem um bolo à parte para apagar as velas, nos aniversários, é para os outros meninos não levarem com os micróbios de quem apaga as velas. Os outros meninos também representavam continentes, e uma menina falou da saúde em geral e dos cuidados que devemos ter com a Natureza, para não poluirmos a água, e da necessidade de termos esgotos, enfim os cuidados necessários, para crescermos num ambiente favorável e sem doenças.

Claro que também falaram as senhoras deputadas, disseram que estavam muito contentes, por estarmos ali, e que aquela era a nossa casa! Ficamos admirados.

Falou ainda a Madre Teresa, que é responsável por uma Instituição em Coimbra. Percebemos que as crianças que vinham com esta Madre gostavam muito dela, e depois soubemos, pela nossa professora de História, que a Madre faz tanto trabalho em benefício das crianças, que já foi condecorada pelo Presidente da República Jorge Sampaio. É uma senhora baixinha, fala baixinho e é muito simpática. A menina do Togo vive nesta instituição.

No final, fomos ter com as senhoras deputadas e com a Madre Teresa e tiramos fotografias. Todas conversavam connosco.

As senhoras deputadas deram-nos um livro que estamos a ler e que conta a História do edifício do Parlamento. Também nos deram um lápis.

Gostámos muito de ter ido à Assembleia da República, pois fomos lá falar sobre um tema muito importante para o ser Humano, a saúde. Todos temos direito a ela. É um direito que está na nossa Constituição, mas também nos Direitos do Homem.

Os alunos da turma 5º 6ª

Missa Internacional no Santuário de Fátima – Portugal

Oração Universal – Santuário de Fátima

 

Por todos nós aqui reunidos, por todas as crianças e todos os doentes do mundo, pedimos a nossa Senhora de Fátima, neste dia mundial da saúde, uma bênção especial para ajudar a aliviar a dor e o sofrimento dos que mais precisam

 

Missa Internacional no Santuário de Fátima – Portugal

 Consagração a Nossa Senhora – Santuário de Fátima

 

Virgem Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, as crianças de todo o mundo querem consagrar-se ao teu coração para viverem contigo numa união tão forte que, todos os dias e em todos os momentos, ensine a escolher e a viver;

Mãe de Jesus e nossa Mãe, hoje, dia mundial da saúde, queremos estar unidos a todos os que sofrem; unidos a todos os que estão a sofrer em solidão; unidos a todos os que não têm com que pagar os seus remédios; unidos a todos os que não têm meios para pagar os tratamentos que precisam; unidos aos que não têm transporte que os leve ao hospital;

Mãe de Jesus e nossa Mãe, porque e sabemos que és Mãe, queremos hoje pedir-te que inspires e dês força a todos os teus filhos para irem ao encontro de quem tem mais necessidades: as crianças, jovens, adultos ou idosos;

Mãe de Jesus e nossa Mãe ajuda-nos também a partilhar o que temos: a nossa alegria, os nossos brinquedos, as nossas roupas, as nossas guloseimas, a nossa vontade de sermos bons;

Mãe de Jesus e nossa Mãe, junto do teu coração aprende-se o segredo do amor e aprendem-se as maneiras de amar. Ajuda-nos a manter sempre viva a esperança num mundo melhor.

 

Evento no Hospital Pediátrico de Coimbra

 Queremos ser uma ferramenta pela e na dignificação da vida humana!

 

Como somos um grupo de mini eco – cidadãos que também tem preocupações como os adultos e com as quais, convivemos todos os dias, decidimos relembra-las.

A forma como as vivemos, fazem a diferença, levam-nos a lutar pela inclusão de todos, por uma vida com dignidade e em igualdade, ou seja pela Saúde como um valor, um direito inesgotável, um compromisso e uma fonte de inspiração para continuarmos a acreditar num mundo melhor!

Por isso tudo, devem os Governos, os Políticos e os Cidadãos eleger que:

O Direito à Saúde é um Direito para todos: é universal.

Não pode ser vivido pela metade: é indivisível.

Realiza-se juntamente com os outros direitos. Precisamos de todos eles ao mesmo tempo. A falta de um prejudica outros: os direitos são interdependentes.

A realização do direito à Saúde ajuda os outros, e enfraquecer um direito também enfraquece os outros: os direitos são inter-relacionados.

O Direitos à saúde é um Direito é uma opção preferencial e toma partido, ficando do lado dos explorados, discriminados, fracos e vulneráveis: não é neutro e tem que ser conquistado.

Não é possível realizá-lo e ignorar outros direitos: são inseparáveis.

Nenhum dos direitos humanos é mais importante do que os outros: são não-hierárquicos.

O Direito à Saúde é um Direito: é progressivo não pode ser diminuído ou perdido; tem que estar suficientemente protegido por leis.

Não se pode abrir a mão do Direito à Saúde, pois não é tempo para exceções ou violações: é um Direito inalienável e inviolável.

Queremos ser uma ferramenta pela e na dignificação da Vida Humana!

Queremos Saúde para todos!

Viva o Dia Mundial da Saúde!

  

Intervenção dos alunos na abertura do Evento realizado no Hospital Pediátrico de Coimbra, no Dia Mundial da Saúde.

Rodrigo Santos /4ºano

Somos alunos que integramos o Projeto Eco-Cidadania e que associados aos nossos amigos e companheiros da Arcil, à Liga dos Amigos dos Pequeninos do Hospital Pediátrico de Coimbra e ao Observatório Internacional dos Direitos Humanos, estamos hoje aqui, para Comemorar o Dia Mundial da Saúde.

Filipa / Isabel Raimundo

Acreditamos que a Liberdade, a Justiça e a Paz do mundo se constroem porque todos queremos e devemos defender a dignidade da Família Humana e os seus direitos como iguais e inalienáveis.

Beatriz Amaro / Ana Pires

Acreditamos que na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;

Aluno 2ºano / Tovim

Por isso mesmo, recordamos hoje os Artigos:

 

Artigo 25.º

Sofia antunes/4ºano

Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.

Inês Urbano / Paulo Peralta

A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma proteção social.

Afonso /3ºano tovim

Artigo 28.º

Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.

Salu / 4ºano

Nós as crianças e os jovens queremos relembrar hoje a todos os adultos e particularmente àqueles que exercem o poder de governar os povos, as nações que não foi por acaso que durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959,[1] representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, porém, voltada para as crianças.

Rafael / Isabel Raimundo

Hoje Dia Mundial da Saúde, apelamos aos direitos da Criança, para que estejam sempre no pensamento dos adultos que decidem as políticas da saúde, as da saúde da criança, onde quer que ela exista, em todas as nações e povos do mundo.

Paulo Peralta

Todas as crianças devem ser protegidas da violência doméstica.

Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.

Todas as crianças devem ser protegidas pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que se possam desenvolver fisicamente e intelectualmente.

 Ana Pires:

Todas as crianças têm direito a uma nacionalidade.

Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe.

Isabel Raimundo

As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais.

Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.

Ana Saraiva / 2ºano

Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer.

Todas as crianças têm direito de ser socorridas em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes.

Ana Saraiva / 3º ano

Todas as crianças devem ser protegidas contra o abandono e a exploração no trabalho.

Todas as crianças têm o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

U. Autismo / Gémeos 4º ano

Todas as crianças têm o direito de viver saudavelmente.

Todas as crianças têm direito de ter um nome.

Salu / 4ºano

Como somos um grupo de mini eco-cidadãos que temos também preocupações como os adultos e com as quais convivemos todos os dias, decidimos trazê-las e mostrá-las. A forma como as vivemos, fazem a diferença levam- nos a lutar pela inclusão de todos, por uma vida com dignidade e em igualdade, ou seja pela Saúde como um valor, um direito inesgotável, um compromisso e uma fonte de inspiração para continuarmos a acreditar num mundo melhor!

 

Encerramento – Evento Hospital Pediátrico – Coimbra

 Direitos Humanos

 

  • O Direito à Saúde é um Direito para todos: é universal.
  • Não pode ser vivido pela metade: é indivisível.
  • Realiza-se juntamente com os outros direitos. Precisamos de todos eles ao mesmo tempo. A falta de um prejudica outros: os direitos são interdependentes.
  • A realização do direito à Saúde ajuda os outros, e enfraquecer um direito também enfraquece os outros: os direitos são inter-relacionados.
  • O Direito à Saúde é um Direito é uma opção preferencial e toma partido, ficando do lado dos explorados, discriminados, fracos e vulneráveis: não é neutro e tem que ser conquistado.
  • Não é possível realizá-lo e ignorar outros direitos: são inseparáveis.
  • Nenhum dos direitos humanos é mais importante do que os outros: são não-hierárquicos.
  • O Direito à Saúde é um Direito : é progressivo (não pode ser diminuído ou perdido; tem que estar suficientemente protegido por leis
  •  Não se pode abrir mão do Direito à Saúde, pois não é tempo para exceções ou violações: é um Direito inalienável e inviolável

 

Todos ?????

Queremos ser uma ferramenta pela e na dignificação da Vida Humana!

Em coro:

Queremos Saúde para todos!

Viva o Dia Mundial da Saúde!

O Hino da Eco-Cidadania encerrou o evento.

Direitos Humanos